O novo luxo é sumir da internet?

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Era o carro do ano. Depois, a bolsa mais exclusiva... Agora, o verdadeiro símbolo de status dos super-ricos pode ser algo bem mais simples: não existir online.
Contextualizando... Pense que a lógica do luxo é simples: se todo mundo tem acesso a algo, ele deixa de ser exclusivo — e passa a ser inclusivo. O mercado de luxo sempre viveu desse princípio, mas a internet bagunçou um pouco essa lógica.
O que antes era restrito agora pode ser copiado, replicado e comprado com um clique. O exemplo recente da bolsa do Walmart imitando a bolsa da Hermès prova isso.
O mesmo vale para um restaurante exclusivo revelado naquele TikTok viral ou qualquer hábito revelado nas redes sociais — bastando seguir os perfis certos.
É justamente isso que os super-ricos querem evitar. Não à toa, o uso de redes sociais entre bilionários caiu 20% nos últimos 5 anos. A nova resposta para manter a exclusividade parece ser não deixar rastros, principalmente no digital.
Isso está impactando desde redes sociais até o setor de segurança digital. Empresas especializadas em "apagamento digital" cresceram 80% no último ano, oferecendo pacotes personalizados para remover qualquer vestígio online.
O mercado de luxo também se adaptou. Marcas estão criando experiências exclusivas para quem quer se desconectar, como resorts onde Wi-Fi não existe e clubes de elite com uma única regra: nada de redes sociais.
The News