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História do Município de Três de Maio
Três de Maio integrou a Província das Missões, que eram administradas pelos Jesuítas desde 1682, até o
ano de 1750.Apartir de 1750, após o Tratado de Madrid, a região onde fica o município passou a pertencer
a Portugal. As Missões foram reconquistadas no ano de 1801, passando a fazer parte definitivamente ao
Rio Grande do Sul.
As terras que hoje formam o município de Três de Maio, pertenceram respectivamente aos municípios de: Rio
Pardo, 1809; Cachoeira do Sul, 1819 e Cruz Alta, 1834 e a Santo Ângelo.
Com o início das vendas das terras, agricultores vindos das chamadas Colônias Velhas começaram a
comprá-las, muitos vindos dos seguintes municípios: Cachoeira do Sul, Montenegro, Lajeado, Estrela, etc.
A primeira casa de madeira foi construída no local onde hoje se situa a Cerealista Raízes da Cotrimaio,
antiga Comercial Dockhorn Ltda, e era de propriedade do senhor Casemiro Kochewitz.
Em alvenaria, a primeira residência a ser construída era de propriedade de Leopoldo Vontobel e existe
até hoje, apenas remodelada, ao lado da Comercial Tecidos Buricá.
No ano de 1940, a população de Buricá já era de 10.670 habitantes, com um total de 707 pessoas residindo
na vila.
O município foi instalado em 28 de fevereiro de 1955, com a posse do primeiro prefeito, Walter
Ullmann.[10] No entanto, o aniversário do município é comemorado no dia 3 de maio, e não em 28 de
fevereiro.
Três de Maio surgiu, portanto, da fusão dos seguintes distritos: Três de Maio, que até então pertencia a
Santa Rosa, Ivagaçi que pertencia a Três Passos e São José do Inhacorá e Independência que pertenciam ao
município de Santo Ângelo.
Hoje está composto de cinco distritos: Manchinha, Progresso, Quaraim, Consolata e Barrinha. Com uma
população de 24.785 pessoas, sendo 31,39% na zona rural, clima temperado, com temperatura média entre 17
e 20 graus centígrados.
O aniversário do município é comemorado no dia 3 de maio.
Origem do nome Três de Maio:
Quando Três de Maio, em 1916 era distrito de Santo Ângelo recebia o nome de Buricá, possivelmente por
situar-se às margens do rio que banha suas terras.
Com a criação do município de Santa Rosa, esta terra passou a chamar-se Santa Rosa do Buricá, porque
localizava-se entre os Rios que recebem estes nomes.
Grandes foram os festejos pela ocasião do 1.decênio de existência do clube que até hoje se chama Clube
Buricá. Para a construção desta sede social a senhora Nely Dane Logemann muito se esforçou e contribuiu.
A data escolhida para tal comemoração foi 03 de maio, em cujo dia era aniversário da distinta e
colaboradora associada, esposa do primeiropresidente. A partir daí (1930) nos anos subsequentes eram
festejados no Clube Buricá os bailes de Kerb, de tradição alemã, comemorações que duravam três dias e
culminavam no dia 03 de maio.
A localidade denominada Buricá, recebeu então o nome de Três de Maio, rememorando os acontecimentos e o
aniversário da senhora Nely Dane Logemann e o lançamento da pedra fundamental do Clube Buricá.
Fontes: www.tresdemaio.com.br/wikipédia
História do Município de Independência
Cravado às margens da Rodovia RS 342, a 470 quilômetros da capital, Porto Alegre, o município de
Independência, na região noroeste do Rio Grande do Sul, tem consolidado sua importância na economia da
região.
A cidade com pouco mais de seis mil e quinhentos habitantes, com ruas tranquilos e charme interiorano,
viu sua população diminuir na última década.
Um pouco, pela busca dos jovens por centros maiores em busca de educação superior, outro pela evasão
rural, que vê na mecanização das lavouras, menos necessidade de serviços braçais, que demandavam grande
necessidade de mão de obra.
A 372 metros do nível do mar e geografia relativamente plana, os campos são propícios para a produção
agrícola, que aliás, é a base da economia do município.
Do total das receitas da cidade, 80% são de fontes externas.
Além da sede, Independência se divide em quatro distritos: Colônia Medeiros, Esquina Araújo,
Independência e São Valentim.
As origens do município datam do século 19, mas ninguém afirmar com certeza, porque foi dado o nome de
Independência à localidade.
Há uma versão, a mais recorrente, que diz que antes do início da colonização, com o avanço das ocupações
das terras, a região era ocupada por extensa mata e povoado por animais ferozes e grupos indígenas,
sobre os quais pouco se sabe.
Não há uma literatura oficial que afirme, ou qualquer fundamento histórico, mas histórias repassadas de
pais para filhos sustentam que Independência tem seu nome ligado a bandidos banidos de Santo Ângelo,
ainda antes de 1890, que foram expulsos de lá.
Na fuga, eles atravessaram Rio Santa Rosa com os seus pertences, e se instalaram neste território.
Esses supostos "condenados", cultivaram plantações e se valeram da abundância de animais selvagens para
se alimentar.
Certa feita, um desses supostos bandidos teria voltado a Santo Ângelo com a sua família.
As autoridades de Santo Ângelo, da época, questionaram porque ele havia voltado, ao que respondeu: Sim,
voltei porque fiz a minha Independência".
Ficção ou não, a localidade foi oficialmente foi batizada com esse nome ao ser elevada à categoria de
município em 23 de outubro de 1965.
Antes, Independência pertenceu ao município de Rio Pardo, Cachoeira do Sul, Santo Ângelo, Santa Rosa e
Três de Maio.
A força, o trabalho e a religião moldam a história da cidade.
20% da população de Independência se declara evangélica, o restante, é ligada ao católico.
História do Município de São José do Inhacorá
São José do Inhacorá pertenceu respectivamente aos seguintes municípios: Rio Pardo, até 1809, Cachoeira
do Sul, até 1819, Cruz Alta, até 1834. Em 1843 passou a pertencer ao Município de Santo Ângelo. Em 16 de
dezembro de 1954 começou a fazer parte do Município de Três de Maio, do qual se emancipou em 20 de março
de 1992, conforme Lei Estadual nº 9592.
Os primeiros colonizadores de São José do Inhacorá enfrentaram grandes dificuldades que iam desde o
ataque dos animais selvagens e dos bandidos que fugiam de Santo Ângelo na Guerra entre Chimangos e
Maragatos até as dificuldades na obtenção de sementes para o plantio de suas roças, assim denominadas as
pequenas lavouras que abriam no meio das matas virgens. Enfrentavam também os índios guaranis que
fugiram da Guerra do Chaco, entre Paraguai e Bolívia, que, aproximadamente 250 famílias aqui acamparam
durante 03 meses para daqui saírem e irem formar um toldo no Município de Santo Augusto.
Os primeiros moradores, de origem alemã na sua grande maioria, (famílias Ludwig, Willers, Jahn,
Haupenthal, Marmitt, Auth, Müller e outras), começaram a chegar em São José do Inhacorá por volta de
1923.
Já em 1936 surgiu a primeira escola e pela primeira vez veio um padre para rezar missa, proveniente do
atual Município de Três Passos.
Fala-se ainda muito a língua alemã e dentro dela principalmente dois dialetos: O “Hunsrickich” e o
“Pommerana”.
Pela Lei Municipal nº 04/48, de 05 de outubro de 1948, São José do Inhacorá foi levado à categoria de
Distrito, distante 16 Km da sede municipal, Três de Maio.
Em 1992, pela Lei nº 9.592, já mencionada, tornou-se Município, emancipando-se em 20 de março do
Município de Três de Maio.
É necessário salientar dentro da formação histórica do novo Município a participação comunitária,
existente até hoje. Assim, na cidade as comunidades ergueram três escolas, sendo que uma ainda existe;
um templo religioso; um hospital (com auxílio de capital estrangeiro e do governo brasileiro), com 36
leitos; um Centro Catequético, onde acontecem festas, casamentos, bailes, reuniões e palestras, uma
canônica, moradia do padre vigário; uma casa para as irmãs da Congregação de São Francisco de Assis,
encarregadas da administração do Hospital. No interior do Município, cada localidade tem sua capela,
construída pelas próprias comunidades, sua escola, inicialmente aos cuidados das comunidades e depois
transferida ao Poder Público e vários tem Centros Comunitários.
Em 2022, São José do Inhacorá é um hospitaleiro, organizado e pujante município localizado no Noroeste do
RS que soma 30 anos de história; possui em torno de 2.400 habitantes nesta data e está experimentando um
crescimento exponencial no setor agrícola, industrial, comercial e de prestação de serviços.
Sua economia é basicamente agrícola e está concentrada na produção de grãos como soja e milho, com
destaques à suinocultura e bovinocultura de leite, alavancando-se ano após ano no cenário regional o que
pôde-se notar com o aumento no índice do ICMS em 2020. Todavia, há de se observar o Setor Terciário, que
nos últimos anos expandiu suas atividades fabris além de diversifica-los significativamente; a Indústria
absorve praticamente toda a mão de obra inhacorense. São indústrias do ramo moveleiro, artefatos de
cimentos, beneficiamento de madeiras e palitos dentais, processamento de papéis, indústria têxtil,
beneficiamento de chás e condimentos, agroindústria familiares e, especialmente uma grande indústria do
setor metalomecânico de renome Nacional e Internacional.
O Município é conhecido regionalmente pela exuberante Praça que possui, a qual recebe visitantes/turistas
todos os finais de semana, que prestigiam o local com suas famílias e amigos para tomar um chimarrão e
desfrutar de um local arborizado, limpo e aconchegante.
Outro grande destaque do município, é a Encenação da Paixão e Morte de Jesus Cristo, que acontece na
sexta-feira Santa, trazendo para a cidade mais de 5 mil visitantes junto ao Parque São Francisco de
Assis - o Calvário, no qual atuam mais de 60 atores locais e amadores para a representação. Local
destinado para momentos de reflexões e contato coma Natureza.